ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM FRENTE ÀS EMERGÊNCIAS NA ONCOLOGIA PEDIÁTRICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.18406/2359-1269v5n12018135Palabras clave:
Urgência, Criança, Oncologia, Enfermagem, Assistência ao Paciente, Pediatria.Resumen
INTRODUÇÃO:O processo de cuidar, responsabilidade dos profissionais de enfermagem,
muitas vezes se torna uma tarefa difícil, visto que estes devem ter habilidades em lidar com as
próprias emoções frente ao paciente com ou sem possibilidade de cura. A percepção da equipe
de enfermagem frente à avaliação de pacientes pediátricos é uma preocupação constante, sendo
ainda um desafio maior quando se trata de pacientes oncológicos, pois o método para a
verificação baseia-se no próprio comportamento da criança. OBJETIVO: O presente estudo
teve como objetivo identificar o papel do enfermeiro e sua importância frente às emergências
oncológicas pediátricas. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo explicativo, de cunho
bibliográfico, utilizando como método a Revisão Integrativa. Utilizou-se como questão
norteadora para a busca dos dados: “Qual o processo de trabalho do enfermeiro na assistência
emergencial da criança oncológica?”. Os dados foram copilados Literatura Latino-americana e
do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SciElo)
utilizando o operador booleano AND. Foram inclusos nesta pesquisa apenas artigos publicados
na íntegra no período de 2012 a 2017 em português. Para o levantamento das publicações foram
utilizados os seguintes Descritores de Saúde:Urgência AND Criança AND Oncologia;
Enfermagem AND Assistência ao Paciente AND Pediatria. Após busca dos artigos foi
realizada leitura minuciosa dos mesmos atentando-se para os critérios de inclusão. Diante da
análise minuciosa foram elencados três publicações que foram analisadas qualitativamente a
fim de atender o objetivo deste estudo.RESULTADOS: Os resultados revelam que o
enfermeiro emergencial tem papel de acolher a criança em seu quadro clínico agudo, e além
disso, acolher a família no processo que angustia. As intercorrências existentes no processo de
tratamento do câncer devem ser percebidas rapidamente pelo enfermeiro, que devem seguir os
protocolos institucionais para a estabilidade do quadro clínico da criança. Humanizar o
cuidado, mesmo que emergencial, faz parte da assistência. CONCLUSÃO:A assistência
prestada ao cuidado emergencial há um estreito laço com a família, que deve ser sempre
inserida ao cuidado. Ainda que o enfermeiro deva ter todas as suas competências para se prestar
um cuidado efetivo e resolutivo, ele deve sempre prezar pela humanização. O presente estudo
traz implicações para a enfermagem, para que o profissional repense sobre o seu protagonismo.
Não sendo meramente mecânico e de rotina, mas se colocando ali não somente como o
prestador de cuidados, mas alguém que ouça e se coloque no lugar da família da criança.
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