IMPACTO DA IMPLANTAÇÃO DA MASSAGEM SHANTALA PARA CRIANÇAS: ensaio de campo randomizado.
DOI:
https://doi.org/10.18406/2359-1269v5n12018154Palabras clave:
Criança, Puericultura, Massagem Shantala.Resumen
INTRODUÇÃO: A incorporação das práticas alternativas e complementares no sistema de saúde, principalmente ao nível de atenção primária, vem sendo sugerido há algumas décadas pela Organização Mundial da Saúde, como estratégia de se alcançar saúde com qualidade de vida para as populações de todo o mundo. A cultura indiana através da globalização tem trazido muitas contribuições para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, dentre elas a técnica de massagem para bebês, conhecida como Shantala. OBJETIVO: No presente estudo, tivemos como objetivo avaliar o emprego do Método Massagem Shantala em crianças até 06 meses adscritas em uma Unidade de Saúde da Família do município de Passos-MG, por meio de estudo randomizado. METODOLOGIA: Pesquisa descritiva, quantitativa por meio de estudo randomizado, onde para cada 5 crianças do estudo 2 serão alocadas para o Grupo Intervenção (GI) e 3 para o Grupo Controle (GC), a randomização em blocos será utilizada para evitar ou diminuir possíveis desequilíbrios em algum ponto do processo. O estudo foi direcionado aos pais de crianças até 06 meses de idade do PSF Novo Horizonte. Após a coleta dos dados, os dados foram tabulados e apresentados por meios de tabelas e gráficos, sendo analisados por meio de percentuais. O período de desenvolvimento do projeto foi de Abril de 2016 a Dezembro de 2017, no período vespertino. RESULTADOS PARCIAIS: O projeto vem sendo desenvolvido desde o ano de 2014 demonstrando nos resultados parciais uma melhora na qualidade de vida das crianças e familiares, sendo que nas etapas de 2016/2017 foram acompanhadas 35 crianças, sendo 21 do GC (Grupo Controle) e 14 do GI (Grupo Intervenção). As crianças do GI receberam consulta de enfermagem e o emprego da Massagem Shantala em oficinas e as GC receberam consulta de enfermagem. O estudo constatou que em relação ao aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida da criança obteve-se 93% (N=13) do GI e 62% (N=13) do GC; quanto ao calendário vacinal completo o GI apresentou 100% e o GC 48% de adesão. Em relação ao peso, obteve-se 100% (N=14) de satisfação do GI quanto aos percentis entre 10 e 97; GC apresentou com 76% (N=16), sendo que 24% destes (N=5) o percentil encontrava-se entre 10 e 3. Em relação à estatura o GI apresentou 100% (N=14) de satisfação do percentil entre 10 e 97; GC apresentou 95% (N=20) de satisfação, ocorrendo 5% (N=1) de insatisfação do percentil. Sobre os aspectos de morbidade, a maioria das crianças acometidas por febre e agravos respiratórios foi do GC, sendo respectivamente, 58,33% (N=7) e 66,67 (N=8) do total. CONSIDERAÇÕES PARCIAIS: Acredita-se que seja esta uma forma de ofertar saúde com qualidade, reduzir a mortalidade e as hospitalizações por causas evitáveis, fortalecer o vínculo familiar, apoiar os pais na educação dos seus filhos, proporcionar um crescimento e desenvolvimento saudáveis, e aproximar o enfermeiro do contexto sócio familiar da criança, justificando a continuação do estudo.
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